domingo, 12 de julho de 2009

Caramel

Achei este filme uma delícia!... Reparem só no título...hum... lol ...
Enfim, não é um filme francês, ok, mas resolvi partilhá-lo convosco porque, antes de tudo, é muito interessante, e depois porque também se passa em cenários da cultura árabe (tão ligada à França), mais propriamente no Líbano, cuja língua oficial é o árabe. Contudo,a Língua Francesa ocupa um lugar bastante privilegiado, sendo a segunda língua do país, entendida por cerca de metade da população. O filme é pois falado em árabe e em francês.
O núcleo gerador desta trama é um grupo de 5 mulheres árabes que, num cabeleireiro da cidade de Beirute, vão sublimando os seus segredos mais íntimos (o adultério, a virgindade, a homossexualidade, o amor, a vaidade), não sendo estes bem vistos pela sua cultura...
A banda sonora é excelente!
"Caramel" (2007), de Nadine Labaki.

4 comentários:

  1. Olá amigo.Desculpa só agora vir em bicos de pés ( para não fazer barulho) ao teu blog. Está uma delicia. Parabêns. Boas sugestões de cinema, bom aspaecto gráfico. Enfim...quase tão interessante como tu!
    Beijinhos grandes e um xi
    Marisa

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  2. hummmmmmmmmmm gostei do teu blog.. em termos gráficoa está muito bonito
    de momento apenas deixo esta visitinha...
    mas fizeste-me ter vontade de ver Caramel, gosto do tema e adorei a música
    um sorriso @@@

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  3. Olá a Bimbi gostou do blog....a Bimbi é a sua aluna Nélia

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  4. Filipe, pediste para comentar e como a hora avançada não deixa espaço a mais, deixo-te a minha opinião sobre o filme, que havia escrito algures. Depois volto mais tempo para tudo ver/ler!
    Elisabeth

    Si Belle» ou melhor «Si elle», posto que o B caído no écran luminoso não é gratuito, é o nome de um pitoresco cabeleireiro em Beirute. Neste espaço privilegiado para o encontro, Nadine Labaki coloca um grupo de mulheres que ao descobrirem-se a elas próprias revelam um país. As cores fortes lideradas pelo tom laranja do caramelo e o som de uma língua estranha transportam-nos para um lugar outro mas não distante. Ser mulher no Líbano não é afinal tão diferente de ser mulher num qualquer país da Europa. A diferença parece estar na forma. Já a essência reside ali, como aqui ou acolá no tal «Se ela...». Se ela ou se elas pudessem escolher quem amar, se elas pudessem fugir da tirania da juventude, se elas pudessem viver para além da família, que é por vezes amarra... Mais, e se elas fossem todas a corajosa Cibele?

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